Contando com o apoio da AAMHN, o patrocínio do Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, e a parceria de instituições públicas, como o Centro Técnico Audiovisual e os Museus da República e Nacional de Belas Artes, a exposição “RIO-1922” conduz o público à cidade do Rio de Janeiro de 100 anos atrás, quando foi criado o Museu Histórico Nacional como uma das atrações da Exposição Internacional do Centenário da Independência.
Organizada em quatro módulos temáticos e resultado de uma curadoria colaborativa, sob a coordenação da arquiteta Simone Kimura, a mostra apresenta, através de pinturas, fotografias, peças de numismática, indumentária e mobiliário, além de outros itens do acervo do MHN, aspectos da então capital da República em um ano-chave para a história brasileira, buscando dar o tom de como se vivia na cidade e os desafios do período.
O primeiro módulo apresenta as reformas para modernizar e embelezar a cidade iniciadas no início do século XX, visando transformá-la na “Paris das Américas”. Nesse sentido, o “desmonte do Morro do Castelo” – berço da cidade do Rio de Janeiro no final do século XVI – foi emblemático, abrindo espaço para a construção dos pavilhões da exposição de 1922, na antiga região da Misericórdia.
O segundo módulo apresenta o contexto cultural e social da cidade no ano de 1922, a partir de imagens e itens do cotidiano, evidenciando uma verdadeira “efervescência carioca”.
A “Exposição Internacional Comemorativa do Centenário da Independência” é o tema do terceiro módulo. Realizada entre setembro de 1922 e março de 1923 a exposição recebeu milhões de visitantes. O público pode apreciar de perto na exposição “RIO-1922” um importante item do acervo do museu: a planta em larga escala da exposição do Centenário com os seus pavilhões. Anúncios publicitários da época, raras imagens em movimento da exposição e itens criados especialmente para a ocasião complementam esse módulo.
O quarto módulo é dedicado à criação do Museu Histórico Nacional no contexto da Exposição Internacional Comemorativa do Centenário da Independência. O desativado Arsenal de Guerra foi reformado para abrigar o Pavilhão das Grandes Indústrias, no qual o recém-criado museu de Gustavo Barroso ocupou apenas duas salas. Objetos e imagens contam nesse módulo um pouco da história dos cem anos do museu.
Visite o Museu Histórico Nacional
Site: http://mhn.museus.gov.br/
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